Os aposentados, pensionistas e demais beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) começarão a receber o 13º salário de 2025 a partir do dia 24 de abril. O pagamento será feito em duas parcelas, nos meses de abril e maio, conforme o decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na semana passada.
A medida antecipa a gratificação natalina para o primeiro semestre, beneficiando aproximadamente 34,2 milhões de segurados e injetando cerca de R$ 73,3 bilhões na economia brasileira.
O pagamento será realizado de forma escalonada, seguindo o calendário anual do INSS, que leva em consideração o número final do benefício, sem contar o dígito verificador.
A consulta ao valor e data do pagamento estará disponível a partir do dia 17 de abril, nos canais oficiais do INSS.
Como será feito o pagamento?
A primeira parcela do 13º salário corresponde a 50% do valor do benefício e será paga entre 24 de abril e 8 de maio. Já a segunda parcela será depositada entre os dias 26 de maio e 6 de junho.
Para quem já estava aposentado ou recebendo benefício desde janeiro de 2025, o pagamento será integral, com metade do valor em cada parcela.
Na segunda parcela, pode haver desconto de Imposto de Renda (IR), de acordo com a faixa de isenção e as regras aplicáveis ao beneficiário.
Quem tem direito ao valor proporcional?
Segurados que começaram a receber o benefício a partir de fevereiro de 2025 terão direito ao 13º proporcional, calculado com base no número de meses em que receberão o benefício até o fim do ano. Nesse caso, o pagamento costuma ocorrer em novembro.
Para beneficiários de auxílio-doença e outros benefícios temporários, o valor também é proporcional, considerando o tempo de duração do benefício.
E o 14º salário?
O INSS esclareceu que não há previsão de pagamento de um 14º salário no fim do ano de 2025. A informação tem sido divulgada de forma incorreta em redes sociais e aplicativos de mensagens.
O órgão reforça que essas mensagens são falsas e recomenda sempre consultar canais oficiais do governo federal para obter informações corretas.
Durante a pandemia da Covid-19, chegou a tramitar um projeto de lei propondo a criação de uma 14ª parcela para beneficiários do INSS, mas a proposta não foi aprovada e está inativa desde 2022.
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